2024 - Descomplica o Português

Expressão Escrita: 5 Sugestões "fora da caixa"

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Expressão Escrita: 5 Sugestões "fora da caixa"



Olá! 

Sabemos que a escrita é um dos domínios onde se precisa de trabalhar com mais intensidade, pois envolve uma série de pequenos conhecimentos que de tão interligados que estão determinam a qualidade de um ou de outro. 

Por essa razão consideramos que trabalhá-lo com o auxílio de imagens resulta sempre muito bem. Isto porque ter um suporte visual, numa primeira fase, enquanto deitamos "largas às palavras" é sempre muito mais confortável e faz-nos sentir mais seguros, pois conseguimos visualizar claramente aquilo que queremos dizer. 

Acreditando nesta ideia, trazemos 5 imagens completamente "fora da caixa" que irão apelar à criatividade para as poder incluir num texto narrativo. Elas podem ser o ponto de partida de uma aventura fabulosa ou então o ponto de chegada..









O que vos parece esta ideia? Estaremos a ler-vos.

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                                                                                  Até já! 

Como distinguir a classe e subclasse do «Para»?

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Como distinguir a classe e subclasse do «Para»?

 



Esta pequena palavrinha é outro exemplo da confusão na classificação, quanto à classe e subclasse, das diferentes palavras, pois encontra lugar em diferentes "gavetas". Por isso, para desmistificar, uma vez mais, de forma simples, rápida e leve, que podem "guardar no bolso", temos um post para vocês!


O «PARA» pode ser:


- Preposição simples: 

    quanto assim for, podes substitui-la por outra preposição;

        Ex..: Fui para Lisboa. 

            Fui por Lisboa.


 - Conjunção subordinativa final:

    neste caso, pode ser substituída por outra conjunção ou pela expressão «com o objetivo de».

        Ex.: Corrigi os exercícios no caderno, para ter mais espaço.

            Corrigi os exercícios no caderno, com o objetivo de ter mais espaço. 


- Conjunção subordinativa completiva:

    nesta situação, o truque é retirar da frase todo o segmento que se inicia por   «para», não sendo possível, estamos perante uma conjunção sub. completiva.

        Ex.: Pedi para me ajudares. 

            *Pedi. - não é possível, pois falta informação ao texto. 

            

E, como a teoria não é nada sem a prática, temos também uma ficha de trabalho, curta e com correção. 

                         

[clica na imagem para aceder ao material]

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Até Breve!




Apresentação Oral: Histórias de Cordel

15:48:00 0
Apresentação Oral: Histórias de Cordel




A Criatividade não tem o lugar que deveria, sobretudo no ensino de áreas que em nada se relacionam com 

Artes, portanto, gosto de trazer para a aula, sempre que posso, algo que relacione a arte com o Português. 

E aqui estão as História de Cordel ao serviço da Apresentação Oral. 

Sei que encontrei esta ideia há alguns anos atrás num grupo do facebook, onde ainda hoje encontro troca de ideias maravilhosas, talvez não exatamente assim, mas foi deste modo que a levei para a aula e foi assim que os alunos deram as mãos à arte e ilustraram o seus contos preferidos. 

Tenho recontos maravilhosos e cordéis ainda mais. Partilho convosco a ideia e o trabalho deles, 

esperando inspirar-vos também. 

O objetivo era o reconto, para isso:

 - escolhemm o conto da sua preferência;

 - selecionam os momentos mais importantes do conto;

 - ilustram esses momentos;

 - recontam, oralmente, o conto tradicional, partindo do cordel;


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Como distinguir a classe e subclasse a que pertence o «Que»?

19:12:00 0
Como distinguir a classe e subclasse a que pertence o «Que»?

  


A gramática é um quebra-cabeças terrível! Sabemos que piora quando as classes e subclasses das palavras estão em jogo. 

«A mesma palavra pode pertencer a mais do que uma subclasse?? Não faz sentido! E agora como vou conseguir distinguir?» Estas e outras questões semelhantes chegam-me todos os dias aos ouvidos, sobretudo quando se trata do «QUE». Esta pequenita palavra causa tantos distúrbios, que nem sempre é fácil para os alunos perceberem que até é bem simples de distinguir.

Deixo aqui umas dicas fáceis, sintéticas e objetivas para ajudar na hora de ter de classificar o malandro do «que». 









Depois, para completar as dicas, deixo uma ficha com correção que permite pôr em pratica aquilo que revimos. Espero que ajude.


                                                              [clica na imagem para aceder ao material] 


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Book Review: Isto Acaba Aqui, de Colleen Hoover

15:48:00 0
Book Review: Isto Acaba Aqui, de Colleen Hoover

 




O primeiro livro que o fenómeno «booktok» me fez ler. Não sabia bem se devia dar-lhe uma oportunidade, mas as críticas fizeram-me comprá-lo. A verdade é que o li de uma assentada só, não consegui parar de o ler e não sei bem o que me fez lê-lo assim tão rápido.

Enquanto lia este livro, os meus sentimentos eram totalmente contraditórios. Acho que como todos os leitores me "apaixonei" por Ryle nos primeiros capítulos e, talvez por isso mesmo, tenha sido tão inesperado o momento em que o protagonista-herói se transforma no vilão da história. Se havia sinais antes, não os vi e talvez a intenção de Colleen fosse mesmo essa, que nós não fossemos capazes de ver as red flags que já estavam presentes desde o início, mas que, deliberadamente, preferimos ignorar, pois a imagem do príncipe perfeito criada na nossa mente não podia desiludir. Não agora que já imaginamos todo um futuro feliz e perfeito dos nossos protagonistas! Não será assim mesmo que acontece nas relações abusivas de que esta é só um exemplo literário?

Foi só no final que percebi o que a autora tinha feito… colocou-nos no lugar da vítima! Isso mesmo! Também nós, leitores, "fomos vítimas", no seu sentido lato. Isto é, sem nos apercebermos, vamos experimentando, junto com Lily, as fases que fazem de nós vítimas, também vamos desculpando os comportamentos/ atitudes de Ryle, também as justificámos… E, no final, perguntámos porque motivo tinha de ser assim, porque é que a autora não voltou a fazer um plot twist e Ryle se tornou bom e Lily o conseguiu "curar"? Sim, era isso que esperávamos, que ele “voltasse” a ser bom e passávamos uma borracha mágica sobre os erros. Caramba! Fomos mesmo vítimas desta relação abusiva, que nem era nossa!

Durante uns momentos, não perdoamos Colleen, para perceber, depois, como conseguiu mudar a nossa forma de ver a vítima e isso é fabuloso. Senti-me "orgulhosa", por já não ser mais uma que critica aquela/e que perdoa uma e outra vez e outra…como alguém tonto que procura ver algo bom em alguém que lhe fez tão mal.

A violência doméstica (em qualquer das suas formas) é um assunto muito sério e a autora foi capaz de nos dar uma perspetiva totalmente nova sobre o mesmo, o que é muito difícil de fazer.

No entanto, devo referir que a existência de Atlas, como um novo personagem-herói, me dececionou um pouco, primeiro porque, de facto, considero que a história se trata mais do desenvolvimento do tema da violência física e psicológica do que da construção de um romance entre personagens e a presença deste herói acaba por tirar "protagonismo" à Lily, já que se apresenta como o seu salvador, o seu lugar-seguro para onde vai numa tentativa de fugir de Ryle. Assim, acaba por voltar a cair na redundância de que deve existir sempre alguém.

Apesar disso, só posso aconselhar a leitura deste livro! Sim, tem ali um ou outro momento spicy, e por isso não o recomendaria para algumas idades, mas os namoros da adolescência podem ser tricky, logo não estaria totalmente desadequado para os jovens. E ajudaria a identificar red flags, ainda que muito pálidas antes do tempo.


                                                                                    Boas leituras!